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o não fantástico mundo de nona!

sábado, setembro 07, 2002


Esses dois ultimos posts foram um baita desabafo. Por isso. Estão totalmente confusos.

posted by Ana Carolina Bernardo  # 4:05 da manhã


Uau. Era tudo que eu queria. Minha mãe no ICQ. Posso falar com ela sem ter que ouvir ela. Uhú.Falar tudo que eu sempre quis, sem ter que me preocupar com a reação dela. Como é bom.
Nah.
Não é bom.
Sabe. Eu não me dou bem com a minha mãe. E não é só pra ser mais uma filhinha revoltada. A gente não se bate. Ela me faz mal. E eu acabo fazendo mal a ela. Por isso parei de falar com ela. Eu não odeio ela. Longe disso. Quer dizer. Eu tenho raiva dela por muitas coisas. Mas acho que isso só vai passar com o tempo. E agora. Escrevendo tudo isso. Talvez eu tenha encontrado a resposta pra minha pergunta, o que eu vim fazer aqui? Eu vim fugir da minha mãe. E na real. Foi isso. Porque todo o resto da minha vida estava muito bem lá no Brasil. Vocês veem a força que essa mulher tem?
Mas então. Eu até entendo, que ela possa sentir raiva de mim algumas vezes, por eu ser muito parecida com o meu pai. Mas porra. Não sempre né. E ela é incrivel. Ela pede pra a gente falar o que tá sentindo e depois ela distorce tudo e fica jogando na cara.
...
Sem contar que ela mente pra caralho e fala horrores de mim. E eu sei disso. Ela fala pra todo mundo que eu sou super anti-social, que eu bato nela (!), que eu tô sempre de mal humor, que eu só brigo com ela, que eu não estou nem aí pra ela.
Não é bem assim. Minha mãe é uma pessoa muito dramatica. Tudo pra ela é assim, horrivel. Ela tem que ser sempre o centro das atencões. Sempre, sempre. E todo mundo tem que ficar lambendo o chão que ela passa. Ok. Eu vou parar por aqui. Porque uma coisa que eu não quero é ficar difamando minha mãe na internet. Mas isso é um desabafo. Sabe. Porque ninguém na real ia querer ficar me escutando falar da minha mãe. Sem contar que ia ficar me julgando e pensando: Nossa, olha a mãe da Nona. Ainda bem que minha mãe não é assim. Eu sei porque eu faria o mesmo. Então pra evitar isso, e que eu mande a merda as pessoas que eu contar isso, eu guardo coisas só pra mim. Porque essa parte do humano é muito feia. Eu pelo menos acho. As pessoas tem essa mania, mania não, esse jeito, de estar sempre se comparando com tudo e todos. E tem essa coisa de competição. Sabe. Graças a Deus que eu sou assim, olha fulano.
Eu vou parar de escrever aqui. Estou muito negativa. E não preciso ficar passando isso pra vocês.
Podexá que amanhã tem mais. hehehe.


posted by Ana Carolina Bernardo  # 4:03 da manhã


Ok.
Não que tenha feito muita falta. Mas eu não escrevo desde de quarta feira porque eu simplesmente, estou assim, perdida.
Não. Mentira. Já estive mais perdida.
O fato é que. Quinta feira minha amiga veio me trazer em casa e eu fui mostrar um album de fotos das minhas amigas. E cara. Ela começou a falar, q eu devia sentir muita saudade e que não sei o que. E não sei. Aquelas coisas ficaram na minha cabeça.
E eu não sou tão anti-social quanto eu pensava.
Eu fico me enganando. O pior não é me enganar. O pior é eu sempre acreditar.
Eu acreditava que se minha irmã tivesse aqui comigo, tudo ia estar bem.
Não. As coisas não estão bem.
Eu sinto um PUTA falta das minhas amigas. Eu preciso delas. Sabe. Nem que seja pra ver uma vez por semana. Mas elas fazem uma puta falta. E acho que as pessoas não são completas sem amigos. E acho que tem amigos que duram pra sempre. E não acho que só a familia que é importante. Amigos são importantes. MUITO.
E o que eu tenho pensado, mais que nunca, é, O QUE RAIOS EU ESTOU FAZENDO AQUI?
E eu chego a conclusão que talvez seja all-about the money. E o conforto que ele tras. Eu NÃO quero estar aqui por isso. Me sinto traida por mim mesmo.
Mas agora. Meu problema , é que eu quero conquistar minha indenpendencia financeira (uau hein.). A sério. E pra isso eu primeiro preciso pagar minhas dividas.
É que, e isso pode parecer estupido pra voce, eu preciso provar pras pessoas e pra mim, que eu não preciso de dinheiro pra viver bem. E não adianta me dizer ao contrario. Vocês não tem uma ideia de como meu sangue sobe quando meu pai fala que eu sou consumista. Ou então minha madastra (que merda, nunca gostei desse termo) falar que eu quero logo pagar minha divida porque eu quero GASTAR. Porra. Eu odeio isso. Odeio essa imagem que tem de mim. Eu não preciso comprar pra ser feliz. Não mesmo. Não que eu não goste de comprar. Mas não significa tanto pra mim.
Não sei. Eu não estou gostando nada de estar aqui no momento.
É tanta coisa que eu quero botar pra fora.
Primeiro. É horrivel estar num lugar sem amigos. Sem colegas. Eu convivo o dia inteiro, a semana inteira com ADULTOS. Não. Eu quero é sair com as minhas amigas. Fazer bosta, rir. Eu não tenho a mesma realidade que eles. Não penso como eles. Ainda tenho muito pra viver.
Depois. Eu odeio pessoas não-sinceras. Sabe. Pessoas que ficam toda hora comentando meu comportamento por trás. Talvez eu não consiga mais viver com ninguém por causa disso. Eu preciso lidar. Mas ao mesmo tempo. Não quero. Sabe. Se a pessoa tá achando alguma coisa de mim, que venha falar pra mim. Sabe. E eu odeio isso. Porque é o que rola com a mulher do meu pai e do meu pai. Eles se contam tudo. E conversam sobre tudo. Só que tipo. Quando é com a mãe e o pai da gente, isso é diferente, porque a mãe também tem segredinhos com a gente. Ah. Eu não sei explicar. Só sei que é algo que me irrita. Quando eu tô mal, em vez de virem falar comigo, não, ficam inventando coisas sobre mim. Teorias mirabolantes. E tudo vira motivo de fofoca sabe. Se eu perguntar pra mulher do meu pai, alguma coisa por ex., não sei, a coisa mais estupida que seja, ela vai logo contar pro meu pai. É bom por um lado. Porque coisas que eu não consigo falar pro meu pai, eu falo pra ela e eu sei que ela passa o recado. Agora. Eu me sinto sozinha aqui. E não posso contar coisas minhas pra ela, porque meu pai vai ficar sabendo. É uma merda.
E a terceira coisa que fica martelando na minha cabeça, é se eu estou agindo certo com a minha mãe. Mas isso fica pra outro post que eu já tinha começado a escrever.


posted by Ana Carolina Bernardo  # 3:54 da manhã

quarta-feira, setembro 04, 2002


Daqui a vinte dias chega meu cartão de crédito. Uhú! Mais uma tentação. Mas um jeito de se foder.

posted by Ana Carolina Bernardo  # 11:14 da tarde


Ok. Hoje esse blogue definitivamente terá um recorde de visitas.

posted by Ana Carolina Bernardo  # 10:39 da tarde


Entraram por aqui procurando: Morar em lisboa é ruim.
Não. Não acho que morar em lisboa seja ruim. Aliás. Eu amaria morar no centrão de Lisboa. Adoro a parte velha. Deve ser muito legal mesmo. Se você tiver mesmo querendo mudar pra lisboa, mude. Vale a pena.

posted by Ana Carolina Bernardo  # 10:14 da tarde


E só uma perguntinha. Vocês (hahahahaha. como se eu tivesse tanto leitores...) também estão achando dificil de ler o blogue com esse fundo vermelho? Sabe como é...Quando Jesus fala, nóis abaixa as orelhas. =p

posted by Ana Carolina Bernardo  # 10:11 da tarde


Ok. As únicas palavras que encontro pra mim são: grande parva. Parva! Estupida...Esquecida. Eu achando com certeza que meu exame de sociologia era amanhã. Já era inquestionavel. Já tinha tido uma grande briga com o meu pai. Esperneado. Por fim, fiquei convencida que ia estudar. Fui tomar banho. Saí do banho com uma historia na cabeça, logo, eu TINHA que escrever. Escrevi. Me senti melhor. Peguei o livro. Deitei na cama. E dormi. Acordei com o telefone tocando. E no fim, depois de umas msgs da minha amiga, descobri que o exame é só a semana que vem! Que cena. Ai. Cara. Imagina, eu ia acabar indo até lá amanhã. AHHHH! Ainda saí rapidinho da net hoje, porque sabia que tinha que estudar. DUPLOS, triplos, AHHHHH. Como eu sou tontinha.

posted by Ana Carolina Bernardo  # 10:05 da tarde


PORRA! Parem de entrar aqui procurando a letra de A thousand miles da Vanessa Carlton. Caramba. Isso aqui é um blogue, não um site de letras de música.

Que saco...

...

Sim. Estou muito irritada hoje. Deve ser TPM.

posted by Ana Carolina Bernardo  # 6:10 da tarde


Ei. O visitante numero 700, manifeste-se!

Viu como eu sou humilde? Não fico falando, o 100.000.000 vistante se manifeste...

ok ok.

não vou falar mais.

posted by Ana Carolina Bernardo  # 6:06 da tarde


Ok. Consegui vencer minha vontade bizarra de assistir a coisas repugnantes antes de dormir e mudei pra MTV.

Uh ahhhhh.

Tá passando um carinha a lá Rob Thomas que até canta uma musica bacaninha. Mas agora eu acho que eu vou dormir.
Obrigado pela audiência. Boa Noite. And if I don´t see you, Good Morning, Good Afternoon and Good Evening.

posted by Ana Carolina Bernardo  # 1:09 da manhã


Ok. Eu definitivamente vou mudar de canal.
Mas ah. Que droga. Quando eu sei que a coisa me mete medo, aí que eu quero ver.

posted by Ana Carolina Bernardo  # 12:54 da manhã


A trilha sonora de Kubrick me dá medo. Eu hein.

posted by Ana Carolina Bernardo  # 12:52 da manhã


Eu ia assitir o Iluminado, mas sinceramente, estou com medo de ver esse filme antes de dormir.

posted by Ana Carolina Bernardo  # 12:50 da manhã


Eu assisti muito filme quando tinha 14, 13 anos. Muito mesmo. Mas foram poucos que eu realmente gostava. Quer dizer. Naquela época gostava de tanta coisa. Mas enfim. Tem filmes que eu acho muito fofo. Como esse: It Could Happen to you. É com a Bridget Fonda e com o Nicolas Cage. Sabe, filmes que te dão uma esperança. Sei lá. Eu sou meio bobinha pra essas coisas. Mas é bem legal esse filme. É do estilo daquele Down to Earth, com o Chris Rock. Ei, eu falei estilo. O tema não tem nada a ver.

posted by Ana Carolina Bernardo  # 12:47 da manhã


Eu odeio Mariah Carey. Odeio ela. E aquelas músicas mais melosas dela. Argh. É nojento. Mas tem uma música que eu gosto: Honey. Nem sei porque. Mas eu gosto. Ai. Tem umas musicas que eu gostava naqueles primeiros cds dela. Mas depois ela virou palhaçada. Assim como a Celine Dion. ECA!

posted by Ana Carolina Bernardo  # 12:39 da manhã


Eu já tô tão acostumada a fazer essa carinha que nem me pergunto se as pessoas a veem como uma carinha de lingua pra fora. Reparem. O p, é a linguinha. E p = são os olhinhos.

=P

mas também pode ser assim:

=p

É que eu uso muito essa carinha. Porque eu acho que ficar mandando aquela carinha de feliz pra todo mundo, fica parecendo que você é meio bobo né. Essa é mais pra encher o saco. É mais divertida.

...

Ok. Você sabe quando está ficando estupidamente sem assunto, quando:

a) começa a falar das variantes de carinhas, os famoso e-moticons
b) critica o CABELO da Jennifer Love Hewitt
c) Faz um post só pra dizer que o Bono é um cabeça de vento, sendo que ele é um POP, ROCK, ou whatever STAR e eu nem conheço o homem...

Ai caramba...Eu não ando escrevendo coisa com coisa.

posted by Ana Carolina Bernardo  # 12:38 da manhã


Aliás...O Bono tem as mais variadas histórias com coisas relacionadas as músicas novas. Já roubaram uma mala com todas as letras de um cd novo, já roubaram o laptop dele. Ah. Que eu saiba só isso. Mas com certeza deve ter mais...Ê Bono...=p

posted by Ana Carolina Bernardo  # 12:34 da manhã


Ei. Eu achei que eles tinham desencanado de lançar o outro The Best Of. Mas parece que aí vai. E o Sr. Bono pagou micão de novo. Quer dizer. Pagar mico não. Mas ah. Quem manda dar singles de presentes de casamento pra pessoas conhecidas? Isso que dá. O seu single na internet...

posted by Ana Carolina Bernardo  # 12:31 da manhã


O que? ...And you will know us by the trail of death na MTV? Vocês só podem estar brincando!
O Iluminado na SIC? Vocês continuam a brincar.
Tá. Não tem mais nada de extraordinário na Tv.

posted by Ana Carolina Bernardo  # 12:26 da manhã


Ei Paula! Valeu pela dica do blogue.

Visitem vocês também:
Tabacaria.

O blogue da Paulatambém merece ser visitado.

posted by Ana Carolina Bernardo  # 12:20 da manhã


Cara. Passa um seriado muito estranho aqui em Portugal. Ele chama, a Família Royle. É muito estranho. Ainda não consegui entender o espirito do seriado.

posted by Ana Carolina Bernardo  # 12:15 da manhã


Ei. Faz dois dias que eu não vejo minha prima no ICQ. Acho que alguma coisa aconteceu. Vou mandar um e-mail pra ela.

posted by Ana Carolina Bernardo  # 12:12 da manhã


Ai Cara. Tem um programa aqui em portugal que chama Masterplan. Eu acho que eu já falei dele aqui, mas enfim, é assim, tem um mestres, e participantes. Os participantes tem que fazer tudo o que mestre mandar e eles sempre vão recebendo concorrentes. Bom. É sempre a maior baixaria. O que me irrita profundamente é que:

1º) As brasileiras só aparecem lá pra dar em cima dos caras. Ou seja. A função delas é ficarem lá, se esfregando, com pouca roupa em cima dos concorrentes. Super bacana né?
2º) As pessoas são hipócritas ao máximo! Essa semana, só porque uma concorrente chamou um outro concorrente de filha da puta, fizeram o MAIOR alarde, porque aí a Vó de alguém desmaiou. Sendo que sempre rola altas peixadas, mulher pelada, altos palavrões do público. Ai. Muita hipocrisia. Só porque não gostam dessa concorrente. Só porque o outro concorrente realmente é um filha da puta que não sabe manter acordos. Argh.



Ok. Por fim, eu fui fazer o tal exame. Acabou que não era tão dificil. Eram 3 questões. Pra fazer um comentário (falando as figuras de linguagem, dando uma interpretação e talz) de um poemo de Antero de Quental, que por um acaso foi a única coisa que eu estudei. Outra questão dos Maias. Damn. Como eu me arrependo de não ter assisto a minisserie. Deixei em branco. Não vou inventar um texto com 300 palavras sobre coisas que não sei. E a última era um resumo de um texto sobre o Fernando Pessoa. Bah. Eu acho que fui melhor que esperava. Agora eu provavelmente vou na de Sociologia.



posted by Ana Carolina Bernardo  # 12:06 da manhã


Hoje eu fui ver meu Nedstat. Me deparei com 26 visitas. O que pra mim é muito, visto que tenho no máximo, umas 15. Além disso, vi vááárias visitas vindo do blogue da Deanna. Fui lá e descobri. Ela fez um post comentando meu novo super layout, totalmente idealizado e concebido por mim, no paint, é, aquele programinha de fazer "desenhinhos" no seu pc. Thanx girl! Você está sempre trazendo coisas boas pra esse blogue. hehehe.



posted by Ana Carolina Bernardo  # 12:05 da manhã


Comentários sobre artistas da industria fonografica pop: A Jennifer Love Hewitt lançou um clipe. Barenaked. Ahm. Pelo visto a garotinha é a maior paga-pau da Natalie Imbruglia. Copiou todo aquele estilo do cabelo despreocupado da Natalie. Coisa que passaria despercebida, se o penteado tivesse funcionado. Hon, você ficou muito ruim com aquele penteado. Feia não, porque com toda aquela produção não tem como ficar feia. Mas aquele penteado, uh-uh.

posted by Ana Carolina Bernardo  # 12:03 da manhã

segunda-feira, setembro 02, 2002


A TABACARIA
Álvaro de Campos

Não sou nada.
Nunca serei nada.
Não posso querer ser nada.
À parte isso, tenho em mim todos os sonhos do mundo.

Janelas do meu quarto,
Do meu quarto de um dos milhões do mundo que ninguém sabe quem é
(E se soubessem quem é, o que saberiam?),
Dais para o mistério de uma rua cruzada constantemente por gente,
Para uma rua inacessível a todos os pensamentos,
Real, impossivelmente real, certa, desconhecidamente certa,
Com o mistério das coisas por baixo das pedras e dos seres,
Com a morte a pôr humidade nas paredes e cabelos brancos nos homens,
Com o Destino a conduzir a carroça de tudo pela estrada de nada.

Estou hoje vencido, como se soubesse a verdade.
Estou hoje lúcido, como se estivesse para morrer,
E não tivesse mais irmandade com as coisas
Senão uma despedida, tornando-se esta casa e este lado da rua
A fileira de carruagens de um comboio, e uma partida apitada
De dentro da minha cabeça,
E uma sacudidela dos meus nervos e um ranger de ossos na ida.

Estou hoje perplexo como quem pensou e achou e esqueceu.
Estou hoje dividido entre a lealdade que devo
À Tabacaria do outro lado da rua, como coisa real por fora,
E à sensação de que tudo é sonho, como coisa real por dentro.

Falhei em tudo.
Como não fiz propósito nenhum, talvez tudo fosse nada.
A aprendizagem que me deram,
Desci dela pela janela das traseiras da casa,
Fui até ao campo com grandes propósitos.
Mas lá encontrei só ervas e árvores,
E quando havia gente era igual à outra.
Saio da janela, sento-me numa cadeira. Em que hei-de pensar?

Que sei eu do que serei, eu que não sei o que sou?
Ser o que penso? Mas penso ser tanta coisa!
E há tantos que pensam ser a mesma coisa que não pode haver tantos!
Génio? Neste momento
Cem mil cérebros se concebem em sonho génios como eu,
E a história não marcará, quem sabe?, nem um,
Nem haverá senão estrume de tantas conquistas futuras.
Não, não creio em mim.
Em todos os manicómios há doidos malucos com tantas certezas!
Eu, que não tenho nenhuma certeza, sou mais certo ou menos certo?
Não, nem em mim...
Em quantas mansardas e não-mansardas do mundo
Não estão nesta hora génios-para-si-mesmos sonhando?
Quantas aspirações altas e nobres e lúcidas -
Sim, verdadeiramente altas e nobres e lúcidas -,
E quem sabe se realizáveis,
Nunca verão a luz do sol real nem acharão ouvidos de gente?
O mundo é para quem nasce para o conquistar
E não para quem sonha que pode conquistá-lo, ainda que tenha razão.
Tenho sonhado mais que o que Napoleão fez.
Tenho apertado ao peito hipotético mais humanidades do que Cristo,
Tenho feito filosofias em segredo que nenhum Kant escreveu.
Mas sou, e talvez serei sempre, o da mansarda,
Ainda que não more nela;
Serei sempre o que não nasceu para isso;
Serei sempre só o que tinha qualidades;
Serei sempre o que esperou que lhe abrissem a porta ao pé de uma parede sem porta
E cantou a cantiga do Infinito numa capoeira,
E ouviu a voz de Deus num poço tapado.
Crer em mim? Não, nem em nada.
Derrame-me a Natureza sobre a cabeça ardente
O seu sol, a sua chuva, o vento que me acha o cabelo,
E o resto que venha se vier, ou tiver que vir, ou não venha.
Escravos cardíacos das estrelas,
Conquistámos todo o mundo antes de nos levantar da cama;
Mas acordámos e ele é opaco,
Levantámo-nos e ele é alheio,
Saímos de casa e ele é a terra inteira,
Mais o sistema solar e a Via Láctea e o Indefinido.

(Come chocolates, pequena;
Come chocolates!
Olha que não há mais metafísica no mundo senão chocolates.
Olha que as religiões todas não ensinam mais que a confeitaria.
Come, pequena suja, come!
Pudesse eu comer chocolates com a mesma verdade com que comes!
Mas eu penso e, ao tirar o papel de prata, que é de folhas de estanho,
Deito tudo para o chão, como tenho deitado a vida.)

Mas ao menos fica da amargura do que nunca serei
A caligrafia rápida destes versos,
Pórtico partido para o Impossível.
Mas ao menos consagro a mim mesmo um desprezo sem lágrimas,
Nobre ao menos no gesto largo com que atiro
A roupa suja que sou, sem rol, pra o decurso das coisas,
E fico em casa sem camisa.

(Tu, que consolas, que não existes e por isso consolas,
Ou deusa grega, concebida como estátua que fosse viva,
Ou patrícia romana, impossivelmente nobre e nefasta,
Ou princesa de trovadores, gentilíssima e colorida,
Ou marquesa do século dezoito, decotada e longínqua,
Ou cocote célebre do tempo dos nossos pais,
Ou não sei quê moderno - não concebo bem o quê -,
Tudo isso, seja o que for, que sejas, se pode inspirar que inspire!
Meu coração é um balde despejado.
Como os que invocam espíritos invocam espíritos invoco
A mim mesmo e não encontro nada.
Chego à janela e vejo a rua com uma nitidez absoluta.
Vejo as lojas, vejo os passeios, vejo os carros que passam,
Vejo os entes vivos vestidos que se cruzam,
Vejo os cães que também existem,
E tudo isto me pesa como uma condenação ao degredo,
E tudo isto é estrangeiro, como tudo.)

Vivi, estudei, amei, e até cri,
E hoje não há mendigo que eu não inveje só por não ser eu.
Olho a cada um os andrajos e as chagas e a mentira,
E penso: talvez nunca vivesses nem estudasses nem amasses nem cresses
(Porque é possível fazer a realidade de tudo isso sem fazer nada disso);
Talvez tenhas existido apenas, como um lagarto a quem cortam o rabo
E que é rabo para aquém do lagarto remexidamente.

Fiz de mim o que não soube,
E o que podia fazer de mim não o fiz.
O dominó que vesti era errado.
Conheceram-me logo por quem não era e não desmenti, e perdi-me.
Quando quis tirar a máscara,
Estava pegada à cara.
Quando a tirei e me vi ao espelho,
Já tinha envelhecido.
Estava bêbado, já não sabia vestir o dominó que não tinha tirado.
Deitei fora a máscara e dormi no vestiário
Como um cão tolerado pela gerência
Por ser inofensivo
E vou escrever esta história para provar que sou sublime.

Essência musical dos meus versos inúteis,
Quem me dera encontrar-te como coisa que eu fizesse,
E não ficasse sempre defronte da Tabacaria de defronte,
Calcando aos pés a consciência de estar existindo,
Como um tapete em que um bêbado tropeça
Ou um capacho que os ciganos roubaram e não valia nada.

Mas o dono da Tabacaria chegou à porta e ficou à porta.
Olhou-o com o desconforto da cabeça mal voltada
E com o desconforto da alma mal-entendendo.
Ele morrerá e eu morrerei.
Ele deixará a tabuleta, e eu deixarei versos.
A certa altura morrerá a tabuleta também, e os versos também.
Depois de certa altura morrerá a rua onde esteve a tabuleta,
E a língua em que foram escritos os versos.
Morrerá depois o planeta girante em que tudo isto se deu.
Em outros satélites de outros sistemas qualquer coisa como gente
Continuará fazendo coisas como versos e vivendo por baixo de coisas como tabuletas,
Sempre uma coisa defronte da outra,
Sempre uma coisa tão inútil como a outra,
Sempre o impossível tão estúpido como o real,
Sempre o mistério do fundo tão certo como o sono de mistério da superfície,
Sempre isto ou sempre outra coisa ou nem uma coisa nem outra.

Mas um homem entrou na Tabacaria (para comprar tabaco?),
E a realidade plausível cai de repente em cima de mim.
Semiergo-me enérgico, convencido, humano,
E vou tencionar escrever estes versos em que digo o contrário.

Acendo um cigarro ao pensar em escrevê-los
E saboreio no cigarro a libertação de todos os pensamentos.
Sigo o fumo como uma rota própria,
E gozo, num momento sensitivo e competente,
A libertação de todas as especulações
E a consciência de que a metafísica é uma consequência de estar mal disposto.

Depois deito-me para trás na cadeira
E continuo fumando.
Enquanto o Destino mo conceder, continuarei fumando.

(Se eu casasse com a filha da minha lavadeira
Talvez fosse feliz.)
Visto isto, levanto-me da cadeira. Vou à janela.

O homem saiu da Tabacaria (metendo troco na algibeira das calças?).
Ah, conheço-o: é o Esteves sem metafísica.
(O dono da Tabacaria chegou à porta.)
Como por um instinto divino o Esteves voltou-se e viu-me.
Acenou-me adeus gritei-lhe Adeus ó Esteves!, e o universo
Reconstruiu-se-me sem ideal nem esperança, e o dono da Tabacaria sorriu.



posted by Ana Carolina Bernardo  # 10:42 da tarde


É blogger pro.

posted by Ana Carolina Bernardo  # 10:41 da tarde


Ok. Você sabe quando o blogger está com problemas quando os 10 últimos blogues atualizados foram feitos com Pro-blogger. Ou alguma coisa do genero.

posted by Ana Carolina Bernardo  # 10:40 da tarde


Ah! Ufa. Que susto. Eu achei que tinha perdido o final do clone. Mas é que eles resolveram exibir esperança junto com o Clone...Sexta feira é o capitulo final. UHUHUHUH. Tá. Eu já sei o que aconteceu. Mas saber e ver são coisas totalmente diferentes.

Caralho. Eu preciso parar de querer escrever corretamente. Eu não sei. Fugi da escola sim. Ohohohohohoh!

Ai cara. Eu tô vendo que essa Esperança vai ser muito chata. ECA! Pessoas falando em Italiano. Aquela mesma coisa de sempre. Que merda. Que falta de criatividade. Porra. Terra Nostra já não foi suficiente? O foda é que essas novelas dão ibope. Pô. Agora vou ter que arranjar outra coisa pra assistir nesse horario.

Cara. Realmete. Tata. O Gianechinni tá igualzinho ao pierre no começo de esperança.


Hahaha. Olhem que engraçado. No site da SIC tem uma descrição de todos os personagens do Clone. Aí tem o Leo. A única coisa que tá na descriçaõ dele é: O CLONE. Ó! Que super descrição.

posted by Ana Carolina Bernardo  # 10:38 da tarde


Ahá. Cá estou eu. Acho que meu pai está surdo. Ou finge que não ouve. Ele veio agora de manhã: Você vai? (se eu ia com eles trabalhar), Aí eu perguntei: Vocês estão atrasados não? Eles simplesmente respondeu: Então tá. Vê se estuda hein?! E eu não falei nada. Bom. Se ele entendeu isso..Que que eu posso fazer...O problema é que eu esqueci de contar pra ele que eu desisti de fazer a prova. Ele provavelmente vai falar pra eu fazer a prova de qualquer jeito.

posted by Ana Carolina Bernardo  # 2:23 da tarde


Agora chegou a hora triste...Vou dormir.
Triste nada. Vocês não viam a hora de se livrarem de mim né?
Ha.
Boa noite.

posted by Ana Carolina Bernardo  # 3:45 da manhã


Nossa. Que surpresa. Só SPAM. Que beleza hein.
Spam da Globo? ui ui ui. Que maravilha. Fazendo propaganda dessa nova novela aí. O beijo do Vampiro. Desculpa aí, mas essas coisas ainda não chegaram aqui.

posted by Ana Carolina Bernardo  # 3:43 da manhã


Já sei. Vou checar meus e-mails no yahoo.

posted by Ana Carolina Bernardo  # 3:37 da manhã


Awww. Eu não vou dormir até alguém me dar um layout novo.

posted by Ana Carolina Bernardo  # 3:36 da manhã


Awww. Olha o Jack, que fofo:




posted by Ana Carolina Bernardo  # 3:35 da manhã


ah..eu ia colocar uma foto aqui...mas...mto trampo...

posted by Ana Carolina Bernardo  # 3:24 da manhã


Ai Cara. Eu tô inteirinha coçando. Maldito pernilongo.

posted by Ana Carolina Bernardo  # 3:18 da manhã


Pronto.
Ei. Vocês já ouviram Res? Eu acho que é apenas uma cantora. As músicas dela são muito legais. Golden Boys é a melhor.

posted by Ana Carolina Bernardo  # 3:18 da manhã


Ah. Eu vou ali republicar meus arquivos...Faz tempo que eu não faço isso.

posted by Ana Carolina Bernardo  # 3:16 da manhã


Eu peguei uma música dos Sex Pistols tocando Brown Eyed Girl. Só que não parece os Sex Pistols. Me enganaram!

posted by Ana Carolina Bernardo  # 3:16 da manhã


Aliás. Eu ando vivendo muito nesse computador. (huumm. acho que meu português está bem precário hein.) Preciso sair. AGH. Preciso achar forças pra sair.

posted by Ana Carolina Bernardo  # 3:13 da manhã


Ok. Uma coisa que me ocorreu. Não que venham muitas pessoas aqui que possam ficar me julgando. Mas eu não sou uma Clarah wannabe. É assim. Eu curto pra caralho o que ela escreve. Mas oh. Não tento ser que nem ela. Nem tem como. Cada um é cada um. E tipo, eu sempre comento alguma coisa dela, é porque, essa coisa de ler blogues faz parte do meu dia-a-dia. Como eu não tenho amigos aqui em Portugal, a minha vida é na internet. Logo, meus assuntos são de pessoas que fazem e acontecem na internet. Bah. Era só algo que eu tinha pra falar.

posted by Ana Carolina Bernardo  # 3:11 da manhã


Eu estou com unhas roxas. Não são bem roxas. É mais pra um lilas. Meu pai olhou e falou: Nossa. Que cor mais esquisita hein? Imagina o que ele vai falar quando eu pintar o cabelo de rosa.

posted by Ana Carolina Bernardo  # 3:06 da manhã


Ahhh! Que uhú. A pessoa cortou minha conexão. Muito Obrigada. Agora que eu vou te infernizar até pegar a música..

posted by Ana Carolina Bernardo  # 3:03 da manhã


E é incrivel. Eu estou baixando uma música a 0.56 kb/s. Uau. Que coisa. Será que eu vou demorar mil anos pra baixar essa música? Nãoooooooooooo! Tudo isso porque aquela coisa do Audiogalaxy acabou.

posted by Ana Carolina Bernardo  # 2:59 da manhã


Mas eu não quero dormir. Ó. Estou na minha fase de ser contra tudo. É que não sei. Estou morrendo de sono. Mas eu quero ficar aqui nesse computador. Nooooosssa. Como eu sou geek hein. Bah. Isso todo mundo já sabia.

posted by Ana Carolina Bernardo  # 2:56 da manhã


cara. meu explorer está bizarro. Eu fui entra no não vá se perder por aí e abriu uma página amarela, da Família Sol . Que raios isso. E agorinha mesmo eu tava no site do Moby e de repente deu um daqueles erros de página não encontrada na UOL. Ok. Acho que meu computador, assim como eu, precisa de descanso.

posted by Ana Carolina Bernardo  # 2:55 da manhã


Esse fim de semana eu planejei estudar. Sabe, estudar cara. Aquela coisa que eu já havia descartado da minha vida. Estudando pra duas provas. Uma de português e a outra de sociologia. Pra que são essas provas? Boa pergunta. Pra entrar na faculdade. Legal né meu. Ai caralho. Não, não é legal. Eu não consigo estudar. Eu não gosto de estudar. Ainda mais assim. Estudar dois livros sobre literatura portuguesa em um dia. Não dá. Não mesmo. Então eu decidi. Não vou fazer as provas. Vou voltar pra escola. Ok. Admito, não é a melhor das decisões, mas eu decidi. É incrivel. Sempre que eu preciso estudar aparece milhares de coisas mais interessantes pra fazer. Aliás. Tudo fica interessante. É uma merda. Então eu definitivamente não vou fazer essas provas. O pior é que eu tô com receio dessa decisão. Porque, no bem da verdade, eu tava fazendo isso mais levada com a empolgação do meu pai. E com o fato de que todas as pessoas que eu conheço já estão na faculdade. Mas porra. Eu sou eu. E eu sou diferente. E eu definitivamente não vou entrar na faculdade agora. Ia ser super bacana. Se eu entrasse. Mas não. Agora não é a hora. Eu tenho mil coisas pra fazer. E a faculdade ia atrapalhar tudo. Ok. É claro que eu ia conhecer pessoas. Mas pra conhecer pessoas não preciso estudar. AH. Eu não quero ter que estudar pra provas. Eu odeio provas. Ainda mais provas em português de portugal onde eu provavelmente não vou me dar bem, porque aqui eles usam o p e o c indiscriminadamente. Tudo é optimo. objectivo. Além do que eles usam acentos diferentes. Sim! Antônio aqui não é Antônio de chapeu. É António com palito. Será que eu ia me dar bem? Obvio que não. Por isso é melhor fazer um ano de escola pra entrar no esquema deles. E ó, que beleza, nem preciso fazer todas as materias. O foda é que teve mó investimento. Comprei livros. Livros didáticos. Sei lá. Sinto que foi um desperdicio. Mas livros nunca são desperdicio. AHHH. Eu não quero estudar. É sério. Agora que eu tinha me livrado da escola, me sentia tão bem. Tão mais livre. Tá certo que eu não fiz porra nenhuma dos meus planos. Super planos. Livros, quase não li. Que merda. Talvez seja bom entrar na escola. Aí eu dou mais valor pro meu tempo livre. Eu nem escuto os cds que eu gravo. Estão todos bonitinhos na caixa. Mentira. Alguns eu escuto. Muito. O tempo todo. Sabe do que eu sinto falta? Daquela uma hora que eu tinha todo dia antes de ir pra escola, no ônibus. Cara. Pra mim, era a melhor hora do dia. Eu ia escutando meu sonzinho. Pensando. As vezes dormindo. A maioria das vezes dormindo. Mas pensando. Eu adoro andar de ônibus ouvindo discman. Menos quando tem tarados sentados ao meu lado. O que aliás tirou toda minha vontade de fazer longas viagens de onibus. Tarados. Sim, eu tenho medo. Eu sou muito cagona pra esse assunto. Mas cara, convenhamos, se você me conhecer, vai entender o porque. Eu sou normal. Pequenininha. Não consigo assustar ninguém. Quer dizer. na maioria das vezes eu tô com uma cara fechada. Mas quem olha pra mim logo vê que eu não tenho força. E eu tenho medo de homens com cara de tarados-pervertidos. Sim. Porque eu sei que eu não sei me defender. E isso é uma merda. Porque eu quero ser uma daquelas pessoas solitárias. Só que vai ser foda ser solitária com medo. Imagina, eu tendo que andar a noite, sozinha, nas ruas de Londres (é só um exemplo). Mai nem fodendo. Eu queria não ter medo. Mas não consigo. Virei cagona. E é uma merda isso. Antes eu não tinha medo de morrer. Acho que hoje também não tenho. Mas tenho medo de ser machucada. Sim. Eu tenho medo da dor. Da dor fisica. Porque da emocional já estou acostumada. Mas a física. Bem. Ainda não sei lidar com isso.


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E eu queria ter amigos em Londres pra poder ter ido ver o show do White stripes.

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Sabe aonde eu fui parar hoje? Num site da Ms. Averbuck. Da banda dela com a Desirée. Dirty Hippies. E eu ouvi as duas musicas. Tainted Love - Rock Vrs. E A little respect. E eu gostei muito. Vou abrir um fan-clube. VIVA DIRTY HIPPIES.

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Antero de Quental. Ele foi, junto com Eça de Queiroz, o pioneiro do Realismo em Portugal. Antero foi muito influenciado pelas ideais socialistas de Proudhon. Eles participaram da Questão Coimbrã. E das Conferências do Casino (sim, a grafia está certa. Aqui se escreve casino e se fala Cazino). E isso é tudo que eu estudei. Tem Fernando Pessoa. Mas eu nem cheguei perto da página.

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Será que alguem quer me dar um layout de presente? Vermelho e Branco. Com uma foto do Jack e da Meg White? Bem a lá white stripes. É. Eu bem achei que não...


posted by Ana Carolina Bernardo  # 12:46 da manhã

domingo, setembro 01, 2002


ficou vermelho. fazer o que ?
eu não sei fazer layouts. E eu queria um layout vermelho e branco. Então Tá aí.

posted by Ana Carolina Bernardo  # 5:15 da tarde

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